A ideia de beleza padrão, embora ainda seja forte na sociedade, vem perdendo espaço para novas formas de se enxergar o que é belo. A proposta de defender a beleza real das pessoas tem ganhado adeptos, inclusive nas áreas médicas, nas quais surgem cada vez mais iniciativas propondo releituras de técnicas para fugir da artificialidade.
A harmonização facial faz parte dessa nova tendência e, na odontologia, ela também se associa à busca pelo alinhamento entre saúde bucal e cuidados estéticos externos. Para entender mais sobre o conceito, siga conosco!
A harmonização facial na odontologia
A harmonização facial, de um modo geral, é um conceito que aborda formas de alcançar simetria entre as partes da face. Na odontologia, especificamente, ela é vista como uma série de técnicas que integram os cuidados da saúde bucal com os estéticos, de forma que o paciente tenha um resultado geral satisfatório e esteticamente simétrico.
Quando um paciente vai ao odontologista, ele deseja, sobretudo, conquistar um sorriso bonito. Para tanto, alguns procedimentos são adotados a partir do diagnóstico feito pelo dentista, que podem ser o uso de aparelho ortodôntico, realização de implante dentário ou uma simples limpeza dos dentes.
Alguns tipos de problemas, no entanto, afetam de uma forma mais agressiva a estrutura facial e levam à necessidade de ações externas que suavizem o problema. Por exemplo, pacientes com problemas bucomaxilares (como disfunção da ATM) tendem a fazer mais contrações musculares, o que leva ao surgimento de rugas. Parte do tratamento para esse caso, portanto, pode incluir a aplicação de produtos que suavizem essas marcas.
Os procedimentos ligados à harmonização facial
Grande parte dos procedimentos relacionados à harmonização facial já fazem parte do histórico odontológico, embora com intuito diferente. Aplicação de toxina botulínica, preenchimento com ácido hialurônico e a realização da bichectomia – para citar alguns dos tratamentos possíveis – já fazem parte do cotidiano da clínica odontológica.
A toxina botulínica, por exemplo, é utilizada para reduzir os efeitos do bruxismo (condição na qual o paciente range ou aperta os dentes especialmente durante a noite e que pode comprometer dentes e maxilar se não for tratado); a bichectomia, por sua vez, é indicada para pessoas que mordem frequentemente as bochechas a ponto de machucá-las e causar ferimentos.
Com a proposta da harmonização facial, elas passam a serem usadas para fins estéticos e para complementar os resultados alcançados em procedimentos. Assim, marcas de expressão causadas pelo envelhecimento da pele ou por problemas odontológicos podem ser tratadas com a aplicação de toxina botulínica e outros preenchedores, e a bichectomia também é feita em pessoas que desejam destacar mais alguns traços do rosto. Além deles, há outras intervenções ligadas à harmonização: intradermoterapia, PRP (Plasma Rico em Plaquetas),redução de papada, lifting facial com fios, MD Codes, entre outros.
A odontologia no centro da questão
Embora seja um conceito válido para áreas médicas diversas, a harmonização facial tem uma importância ainda maior na odontologia. Além de oferecer mais meios para o cirurgião-dentista promover o bem-estar emocional e físico almejados pelo paciente, essa visão estética também se beneficia muito do conhecimento detalhado que os odontologistas têm da estrutura facial.
Para um dentista, fazer uso dos conhecimentos da harmonização facial significa aumentar o potencial dos tratamentos odontológicos, já que o paciente passará por uma transformação global da face e, dessa forma, terá um sorriso que será ainda mais valorizado a partir das ações de outros procedimentos.
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